17 de setembro de 2008

Fahrenheit 451 (filme)

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Referência:

Fahrenheit 451. Título original: Eternal Sunshine of the Spotless Mind. Direção: François Truffaut. Roteiro: François Truffaut e Jean-Louis Richard. Baseado no livro homônimo de Ray Bradbury. Estados Unidos, 1966.

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Comentários:

Spoiler! Se não viu o filme, não leia!


O meu filme prefereido. Ponto final. ;o)

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Trechos selecionados:

"Cada bombeiro, pelo menos uma vez na sua carreira, tem muita vontade de saber o que tem nos livros. Até dói de querer saber, não é verdade? Acredite em mim, Montag, não tem nada. Os livros não têm nada a dizer. Olhe estes: são todos romances, todos sobre pessoas que nunca existiram. As pessoas que os leêm tornam-se infelizes com as suas vidas. Faz com que elas queiram viver de uma maneira quase impossível."

(...)

"Toda essa filosofia: vamos nos livrar dela! É ainda pior que o romance. Pensadores, filósofos... todos dizem a mesma coisa: 'eu é que tenho razão, todos os outros são idiotas'. Em um século, dizem-nos que o destino do homem está pré-definido. No seguinte, dizem que ele tem liberdade de escolha. Não passa de uma moeda, só isso. Filosofia! Tal qual vestidos curtos este ano, vestidos compridos no próximo. Olhe! Todas estas histórias sobre mortos. Chama-se biografia e auto-biografia. 'A minha vida'. 'O meu diário'. 'As minhas memórias'. 'As minhas memórias íntimas'. Claro que, quando começaram, era apenas uma vontade de escrever. Depois, após o segundo livro, queriam apenas satisfazer a sua vaidade. Destacar-se no meio da multidão. Ser diferente. Poder olhar para os outros como se estivesse em um pedestal."



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7 de setembro de 2008

Viver a tese é preciso! (artigo)

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Referência:

FREITAS, Maria Ester de. Viver a tese é preciso! In: BIANCHETTI, Lucídio; MACHADO, Ana Maria Netto (org). A Bússola do Escrever - Desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações (p. 220). Florianópolis/ São Paulo: Editora UFSC/ Cortez Editora, 2002.

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Comentário:

O texto é sobre teses e dissertações, mas achei tão interessante pq se aplica a quase toda criação! ;o)

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Trecho selecionado:

"O que chamamos de inspiração é a capacidade de reter e ampliar, com um toque próprio e único, um flash ou insight, uma coisinha de nada que atravessa o nosso pensamento e pode fugir. Porém, boa parte dessa inspiração é fruto da nossa capacidade de concentração, de disciplina, de esforço mental e até de teimosia. Precisamos não de um dia bonito de céu azul, mas de uma boa dose de paciência para produzir alguma coisa interessante, para organizar raciocínios, transformar barro em tijolos e tijolos em casas."

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